quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

FILME: Crianças Invisíveis


 

Sinopse Dirigido por diretores renomados, dentre eles Spike Lee (O Plano Perfeito), Kátia Lund (Cidade de Deus), Ridley Scott (Gladiador) e John Woo (Missão Impossível 2), o filme retrata a visão de cada diretor sobre as crianças de seu país. São histórias que vão te chocar, fazer sorrir e se emocionar. Verdades que são iguais em todo o mundo, mas que muitos preferem não ver. Imperdível!

Lá vem história: O canto do UIRAPURI


DI CAVALCANTI (1897 - 1976)

di cavalcanti As obras de Di Cavalcanti

Di Cavalcanti (1897-1976) foi pintor brasileiro. Um dos primeiros artistas a pintar elementos da realidade brasileira, como festas populares, favelas, operários, o samba etc. Foi um dos idealizadores da Semana de Arte Moderna de 1922.
Di Cavalcanti (1897-1976) nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897. Filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena. Com 17 anos, já fazia ilustrações para a revista Fon-Fon. Em 1917, mudou-se para São Paulo, onde iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Neste mesmo ano, fez sua primeira individual para a revista "A Cigarra". Em 1919, ilustrou o livro "Carnaval" de Manuel Bandeira. Em 1921, casou-se com sua prima Maria. Em 1922, idealizou junto com Mário de Andrade e Oswald de Andrade, a semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, onde elaborou a capa do catálogo e expôs 11 telas.
Di Cavalcanti mudou-se para Paris, em 1923, como correspondente do jornal Correio da Manhã. De volta ao Brasil, em 1925, foi morar no Rio de Janeiro. Em 1926, ilustrou o livro Losango Cáqui, de Mário de Andrade. Nesse mesmo ano entrou para o Diário da Noite, como ilustrador e jornalista. Em 1932, fundou o Clube dos Artistas Modernos, junto com Flávio de Carvalho, Antônio Gomide e Carlos Prado.
Em 1934, filiou-se ao Partido Comunista Brasileiro. Nesse mesmo ano mudou-se para a cidade do Recife. Simpatizante das ideias comunistas, foi perseguido pelo governo de Getúlio Vargas. Voltou para a Europa, onde permaneceu entre 1936 e 1940. O pintor adquiriu experiência expondo seus trabalhos em galerias de Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres, onde conheceu artistas como Picasso, Satie, Léger e Matisse.
Di Cavalcanti ilustrou livros de Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Em 1951, participou da Bienal de São Paulo e doou seus desenhos ao MAM- Museu de Arte Moderna. Em 1953, recebeu o prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo. Em 1954, O MAM do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de sua obra. Em 1955, publicou o livro "Memórias de Minha Vida".
Em 1956, recebeu o prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste, na Itália. Em 1958, elaborou a tapeçaria para o Palácio da Alvorada e pintou a Via Sacra da catedral de Brasília. Em 1971, expôs uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna de São Paulo.
Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, morreu no Rio de Janeiro, no dia 26 de outubro de 1976.


                                                       Mulata

Mulheres com frutas

Nascimento de Vênus

Onde eu estaria feliz

Paisagem de Recife

Cinco de Guaratinguetá

                                                                  Retirado do site Pinturasbrasileiras.com

FRANCISCO DA SILVA (1910 - 1985)





Francisco Domingos da Silva (Alto Tejo / Acre, 1910 – Fortaleza / Ceará, 6 de dezembro de 1985), pintor, desenhista, sapateiro e ajudante de marinheiro. Mudou para o bairro de Pirambu aos 10 anos. Perdeu o pai alguns anos depois e começou a fazer todos os tipos de serviços (consertava sapatos e guarda-chuvas, fazia fogareiros de lata para vender, entre outras coisas) para ajudar no seu sustento e de sua família.
Nos intervalos de suas caminhadas a procura de trabalho, parava em frente aos muros e paredes das casas dos pescadores e fazia desenhos com carvão, giz e lascas de tijolos, colorindo-os com folhas.
Semi-analfabeto, autodidata, ele pintava sem regras mas com incrível habilidade. Foram esses painéis que chamaram a atenção do artista e crítico suíço Jean-Pierre Chabloz que passou a procurá-lo pela cidade. Pelos moradores da Praia Formosa, Chico era chamado de “indiozinho débil mental”. Chabloz perguntou para alguns habitantes quem era o autor daqueles desenhos, mas a constante resposta que ouvia era: - “É um cara meio louco. Um caboclo que veio não se sabe de onde; se diverte rabiscando os muros e desaparece, sem deixar endereço”. 
Chabloz não encontrou Chico facilmente pois este ao saber que um estrangeiro alto e forte estava a sua procura, fugiu achando que o suíço fosse um dos donos das casas de muros recém ornados por ele. Após o encontro, Chabloz ficou admirado com a simplicidade do artista e passou a incentivá-lo na pintura à guache; além de fornecer todos os materiais para a produção dos trabalhos, Chabloz comprou mais de 40 obras prontas levando-as à diversas exposições (como o Salão Cearense de Pintura e o Salão de Abril de 1943).
Chico da Silva foi estimulado por Chabloz a desenhar e pintar cada vez mais. Essa amizade e confiança mútua foi o suficiente para tornar as obras de da Silva, peças de qualidade para o mundo das artes.
Por ter sido criado desde menino frente as exuberantes paisagens da amazônia, com cores e formas exóticas, a genialidade de Francisco da Silva floresceu, resultando em pinturas primitivistas (pinturas Naifs) e sedutoras para os olhos dos artistas, críticos e pesquisadores do Brasil e da Europa. 
Pintor de lendas, folclore nacional, cotidiano e seres fantásticos, Chico seduz o observador por sua originalidade, pela diversidade de cores e formas e pela genialidade nas pinturas primitivistas. Com seu talento e a influência de Chabloz, Francisco da Silva conseguiu reconhecimento no cenário artístico mundial.
Nos últimos anos a Secretaria de Cultura do Estado do Ceará conseguiu reunir vários trabalhos do artista que pertenciam a Chabloz. Um deles tem exposição permanente no Museu de Arte da UFCE e outros fazem parte de acervos de museus e pinacotecas do mundo.
Em 1945, na companhia de Chabloz, Antônio Bandeira, Inimá de Paula e outros artistas expôs na Galeria Askanasy (Rio de Janeiro).
Chico da Silva não foi influenciado por nenhuma escola ou grupo específico. Na verdade, ele criou um estilo novo. Fundou uma escola no bairro de Pirambu (onde cresceu) formado por seguidores de suas obras.
Pela supervalorização de seus trabalhos quis produzir cada vez mais obras recorrendo a ajudantes para desenhar, deixando para ele somente a assinatura. Uma pesquisa estimou que 90%, dos quadros posteriores a 1972, eram falsos. Tal acontecimento cercou o artista de aproveitadores que vendiam essas falsificações em qualquer lugar por pequenos preços.
Mesmo havendo questionamento de suas obras no mercado de arte, foi convidado à participar da Bienal de Veneza em 1966 (de onde recebeu Menção Honrosa). Três anos depois, Chabloz cortou relação com Chico, afirmando mais tarde em uma entrevista para um jornal que estava insatisfeito com a qualidade do artista.
Na década de 70, além de lutar contra a falta de crédito de suas obras, enfrentou a perda da esposa e seus próprios problemas de saúde. Se recuperou fisicamente mas não conseguiu sua recuperação artística.




                                                                               Sapo e Ave



                                                                 Morcego da neve




                                                                          Peixes


  Dragões



 Galo


                                                                                                         http://www.pinturabrasileira.com


domingo, 11 de janeiro de 2015

Filme: Como Estrelas na terra, toda criança é Especial



Shaan Awasthi é um garotinho de oito anos de idade cheio de imaginação, mas ninguém parece dar muita atenção aos seus sonhos. Ele gosta de cores, peixes de aquário, cães e pipas. Tudo o que não é importante para o mundo dos adultos, mais preocupados com o trabalho e ordem. Ocorre que Ishaan, por ser muito sonhador, acaba não prestando atenção nas aulas da escola. Os pais, preocupados, acham que ele deve ser disciplinado e o mudam de escola. Num primeiro momento o garoto sofre o trauma da separação. Até que ele conhece seu novo professor de artes, Ram Shankar Nikumbh, um homem que traz alegria e otimismo a todas as crianças. Menos Ishaan. Nikumbh fará de tudo para descobrir os motivos da infelicidade do menino e assim abrir caminho para que ele realize seus sonhos.

Retirado do blog: teatroheliosantos


EVA FURNARI


Eva Furnari

Eva Furnari nasceu em Roma, Itália em 1948. Veio para o Brasil aos dois anos de idade e reside em São Paulo até hoje. 
         Em 1976, formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. Foi professora de artes no Museu Lasar Segall de 74 a 79, colaborou, na década de 80, como desenhista em diversas revistas recebendo o Prêmio Abril de Ilustração em 1987. Publicou semanalmente, por quatro anos, histórias da Bruxinha no suplemento infantil do jornal, Folha de São Paulo. Começou sua carreira de escritora e ilustradora de livros infantis e juvenis em 1980, com livros de imagem e publicou 60 livros.
         Seus livros já foram publicados no México, Equador, Guatemala, Bolívia e Itália. Participou da feira Internacional de Ilustradores de Bratislava em 95 e participou de Exposições de Ilustradores Brasileiros promovidas pela FNLIJ, em Bolonha. Participou da Honour List do IBBY - International Board on Book for Young People - Orgão consultivo da Unesco para o livro infantil - com o livro Feitiço do Sapo da Editora Ática em 96. Alguns de seus livros foram adaptados para o teatro: Lolo Barnabé, Pandolfo Bereba, Abaixo das Canelas, Cocô de Passarinho, A Bruxa Zelda e os 80 docinhos, A Bruxinha Atrapalhada, Cacoete e Truks, sendo que esta última recebeu o prêmio Mambembe em 94.
         Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu diversos prêmios. Entre eles, o Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração pela CBL (Câmara Brasileira do Livro) pelos livros; Truks (1991), A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos (1996), Anjinho (1998), Circo da Lua (2004), Cacoete (2006) e Felpo Filva (2007), este pelo texto e ilustração. Foi premiada por nove vezes pela FNLIJ (Fundação do Livro Infantil e Juvenil) e recebeu Prêmio APCA pelo conjunto da obra. Foi vencedora do concurso promovido em 2000 pela Rede Globo de Televisão para a caracterização dos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo.

(http://www.bibliotecaevafurnari.com.br/ie6/biografia.php)


Obra publicada no Brasil
Infantil

Cabra-Cega - 1980
De Vez em Quando - 1980
Esconde-Esconde - 1980
Todo Dia - 1980
Traquinagens e Estripulias - 1982
Bruxinha Atrapalhada - 1982
Amendoim - 1983
Filó e Marieta - 1983
Zuza e Arquimedes - 1983
A Bruxinha Encantadora e Seu Secreto Admirador, Gregório - 1983
Violeta e Roxo - 1984
Quer Brincar? - 1986
Quem Espia se Arrepia - 1986
Quem Cochicha o Rabo Espicha - 1986
Quem Embaralha se Atrapalha - 1986
Bruxinha 1 - 1987
Bruxinha 2 - 1987
A Menina e o Dragão - 1990
Catarina e Josefina - 1990
Ritinha Bonitinha - 1990
Assim Aassado - 1991
Não Confunda - 1991
Você troca? - 1991
O Problema do Clóvis - 1992
Caça-Fumaça - 1992
Por um Fio - 1992
O Amigo da Bruxinha - 1993
A Bruxinha e o Godofredo - 1993
A Menina da Árvore - 1994
Adivinhe se Puder - 1994
Travadinhas - 1994
Operação Risoto - 1999
Mundrackz - 1996
O Feitiço do Sapo - 1995
A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos - 1994
Bruxinha e as Maldades da Sorumbática - 1997
Trucks - 1997
O Segredo do Violinista - 1998
Cocô de Passarinho - 1998
Anjinho - 1998
Bruxinha e Frederico - 1998
Nós - 1999
Abaixo das Canelas - 2000
Loló Barnabé - 2000
Pandolfo Bereba - 2000
Umbigo Indiscreto - 2000
Os Problemas da Família Gorgonzola - 2001
Bililico - 2001 - com Denize Carvalho
Marilu  -  2001
Dauzinho - 2002
Rumboldo - 2002
Tartufo - 2002
Luas - 2002
O Circo da Lua - 2003
Cacoete - 2005
Zig Zag - 2006
Felpo Filva - 2006


Viagem a leitura

Ela levantou os olhos de seu trabalho:' O que queres que eu te leia, querido? As fadas?' Perguntei, incrédulo: 'As fadas estão aí dentro? '  A história me era familiar: minha mãe contava-a com frequência. (...) Durante o tempo em que falava, ficávamos sós e clandestinos, longe dos homens, dos deuses e dos sacerdotes, duas corsas no bosque, com outras corsas, as fadas. Anne-Marie fez-me sentar à sua frente, em minha cadeirinha; inclinou-se, baixou as pálpebras e adormeceu. Daquele rosto de estátua saiu uma voz de gesso. Perdi a cabeça: quem estava contando? O quê? E a quem? Minha mãe ausentara-se: nenhum sorriso, nenhum sinal de  conivência, eu estava no exílio. Além disso, eu não reconheci sua linguagem. Onde é que arranjava aquela segurança? Ao cabo de um instante, compreendi: era o livro que falava. (...)
                                                                                                    (SARTRE,2005)

Trecho retirado do livro "Interações: com olhos de ler", p.3

sábado, 10 de janeiro de 2015

Carnaval com Bia Bedran

Bia Bedran apresenta as inesquecíveis marchinhas que fazem o sucesso do carnaval carioca desde a chamada época de ouro da música popular brasileira até os dias de hoje.


Aproveitando sua pesquisa realizada para montar em 2004 um espetáculo em comemoração aos 100 anos de nascimento do compositor Lamartine Babo, Bia incluiu no roteiro grandes sucessos do autor como: “Linda Morena”, “O teu cabelo não nega”, “Vaca Amarela” e os hinos dos grandes clubes cariocas. Do espetáculo “Histórias de um João de Barro” montado por Bia em 2007 em comemoração ao centenário de Braguinha, ela incluiu as canções “Balancê”, “Chiquita Bacana”, “Linda Lourinha”, “Touradas em Madrid”, “Vai com Jeito”, “Yes, nós temos Banana”, “Pirata da Perna de Pau”, “Pirulito”, “Tem Gato na Tuba” e “Primavera no Rio”.
Para completar o repertório Bia incluiu no roteiro grandes sucessos como: “Cabeleira do Zezé”, “Colombina”, “Pierrô apaixonado”, “Saca-Rolha”, “Sassaricando”, “Abre Alas”, “Allah-lá ô”, “Índio quer apito”,  “Cidade Maravilhosa”, “Jardineira”, “Mamãe eu quero”, “Marcha do Remador”, “ABC do Amor” e como não podia faltar, algumas canções da própria Bia, “Carnaval no jardim”, “Ciranda do Anel” entre outras.
O “Baile de Carnaval”  com Bia Bedran  cria uma atmosfera contagiante de alegria para toda  família brincar um carnaval inesquecível com as melhores marchinhas de todos os tempos.

http://biabedran.com.br/shows/carnaval-da-bia-bedran/2481

Coloridos - Palavra Cantada


Aprendendo e se divertindo.

Filme:Vermelho como o céu


Sinopse e detalhes

Anos 70. Mirco (Luca Capriotti) é um garoto toscano de 10 anos que é apaixonado pelo cinema. Entretanto, após um acidente, ele perde a visão. Rejeitado pela escola pública, que não o considera uma criança normal, ele é enviado a um instituto de deficientes visuais em Gênova. Lá descobre um velho gravador, com o qual passa a criar estórias sonoras.
Objetivo do blog é ampliar a interação no ambiente virtual: trocar informações, ideias, sugestões, postar fotos de trabalhos realizados em 2015. Lembrando que não serão postadas fotos de crianças sem o consentimento da família.